ANO NOVO
A todos os que passarem por este blog, desejo que o ANO de 2008 seja melhor que este que agora termina.
Que 2 0 0 8 nos traga PAZ - SAÚDE e AMOR. Com estas três coisas conseguiremos com alguma facilidade fazer com que estes 366 dias que se aproximam sejam passados sem grandes problemas.
BOM ANO
Pedro Pampulim
sábado, 29 de dezembro de 2007
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
NOVO AEROPORTO
OTA x ALCOCHETE
Muita tinta tem sido gasta e muita irá certamente ainda ser gasta sobre este assunto que alguns teimam em fazer dele um caso de difícil resolução.
Este caso, na minha modesta opinião, nada de difícil tem, a não ser os interesses que alguns sectores da nossa sociedade possam ter.
Sectores há que em tempos apoiavam a escolha da zona da Ota e que agora querem Alcochete.
Porque será que mudaram de opinião?
Será que mudam de opinião como quem muda de camisa ou porque alguma coisa os fez mudar?
E que coisas terão sido essas?
Ontem ao ouvir o noticiário de um dos canais de televisão, fiquei mais tranquilo por um lado, mas mais preocupado por outro.
A noticia era a seguinte:
Chegaram á conclusão que uma espécie de pássaros (maçaricos de bico direito), chega á zona de Alcochete por volta de Dezembro e por cá ficam durante uns meses, devido á existência de uma grande zona de arrozais.
Esses pássaros que chegam aos milhares e que voam em bandos muito grandes chegam a atingir altitudes de aproximadamente 500 metros, o que significa que se tornam um perigo bastante grande para as aeronaves que passariam a sobrevoar aquela zona no caso da escolha do local ser aquele.
Por esta razão fiquei mais tranquilo, pois a minha escolha, por vários motivos, vai para a zona da Ota.
Por outro lado fiquei preocupado porque na referida noticia dizia-se que o problema dos maçaricos de bico direito poderia ser ultrapassado com facilidade e a sugestão para a resolução do referido problema passaria por deslocar dessa zona os arrozais existentes, passando-os para outro local qualquer.
Como é possível alguém propor uma coisa destas?
Como é possível deslocar os arrozais para outra zona, sabendo que nem todo o tipo de solo serve para este tipo de cultura?
Como é possível colocar em risco o trabalho e a vida dos produtores de arroz?
E agora, como é que este assunto irá ficar?
Vamos esperar que o Governo tenha em atenção todos estes problemas e que resolva este assunto, escolhendo o melhor local.
Para mim, como já disse anteriormente, o melhor local é a OTA
Pedro Pampulim
Muita tinta tem sido gasta e muita irá certamente ainda ser gasta sobre este assunto que alguns teimam em fazer dele um caso de difícil resolução.
Este caso, na minha modesta opinião, nada de difícil tem, a não ser os interesses que alguns sectores da nossa sociedade possam ter.
Sectores há que em tempos apoiavam a escolha da zona da Ota e que agora querem Alcochete.
Porque será que mudaram de opinião?
Será que mudam de opinião como quem muda de camisa ou porque alguma coisa os fez mudar?
E que coisas terão sido essas?
Ontem ao ouvir o noticiário de um dos canais de televisão, fiquei mais tranquilo por um lado, mas mais preocupado por outro.
A noticia era a seguinte:
Chegaram á conclusão que uma espécie de pássaros (maçaricos de bico direito), chega á zona de Alcochete por volta de Dezembro e por cá ficam durante uns meses, devido á existência de uma grande zona de arrozais.
Esses pássaros que chegam aos milhares e que voam em bandos muito grandes chegam a atingir altitudes de aproximadamente 500 metros, o que significa que se tornam um perigo bastante grande para as aeronaves que passariam a sobrevoar aquela zona no caso da escolha do local ser aquele.
Por esta razão fiquei mais tranquilo, pois a minha escolha, por vários motivos, vai para a zona da Ota.
Por outro lado fiquei preocupado porque na referida noticia dizia-se que o problema dos maçaricos de bico direito poderia ser ultrapassado com facilidade e a sugestão para a resolução do referido problema passaria por deslocar dessa zona os arrozais existentes, passando-os para outro local qualquer.
Como é possível alguém propor uma coisa destas?
Como é possível deslocar os arrozais para outra zona, sabendo que nem todo o tipo de solo serve para este tipo de cultura?
Como é possível colocar em risco o trabalho e a vida dos produtores de arroz?
E agora, como é que este assunto irá ficar?
Vamos esperar que o Governo tenha em atenção todos estes problemas e que resolva este assunto, escolhendo o melhor local.
Para mim, como já disse anteriormente, o melhor local é a OTA
Pedro Pampulim
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
REGIÃO OESTE
Já ouviu certamente falar da Região Oeste.
Mas será que na realidade conhece esta zona do País?
Vou ajudá-lo a recordar ou a conhecer esta Zona que se encontra em franco desenvolvimento e que é alvo da procura dos estrangeiros, nomeadamente: Ingleses, Irlandeses, Espanhóis, Alemães entre outros.
Todos eles não estão só a procurar esta zona como destino de férias, mas sim, para adquirirem a sua habitação, seja ela permanente no caso daqueles que se encontram reformados e desejam vir viver para Portugal, ou mesmo uma segunda habitação para, por cá passarem umas temporadas.
A região Oeste consegue, a dois passos de Lisboa, juntar a beleza das praias com a tranquilidade dos campos, ao mesmo tempo que oferece uma vasta e rica Gastronomia, Golfe, Cavalos, Vinhos da melhor qualidade e um Património muito rico que fará as delícias daqueles que por norma se dedicam a este tipo de visitas.
Para ter uma ideia mais profunda do que é e do que oferece a Região do Oeste aconselho a visitar o site da Região de Turismo do Oeste em http://www.rt-oeste.pt/
Visite esta Zona logo que lhe seja possível, vai ver que não se irá arrepender. Seja só um simples dia, um fim-de-semana ou umas férias, sejam elas curtas ou mais prolongadas irá adorar esta Zona e tudo aquilo que ela tem para lhe oferecer.
Caso fique fã da Região Oeste, pondere vir viver permanentemente para cá ou caso tenha possibilidade pense em ter aqui uma segunda habitação.
Se pensar a sério nesta possibilidade e precisar de ajuda, não tenha problemas.
Contacte comigo.
Contacte comigo.
Profissionalmente estou nesta área e com todo o gosto poderei tentar ajudar.
Pedro Pampulim
terça-feira, 23 de outubro de 2007
PENSAMENTOS PROFUNDOS (2)
ERRAR É HUMANO
PERSISTIR NO MESMO ERRO É AMERICANO
ACERTAR NO ALVO É MUÇULMANO
PERSISTIR NO MESMO ERRO É AMERICANO
ACERTAR NO ALVO É MUÇULMANO
PENSAMENTOS PROFUNDOS (1)
NUNCA DESISTAS DE UM SONHO
SE NÃO ENCONTRARES NUMA PASTELARIA
PROCURA NA PRÓXIMA
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
RELIGIÕES
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FÁTIMA E O SEU NOVO SANTUÁRIO
Não pratico nenhuma religião, mas não critico ninguém por praticar.
O que eu não posso, é deixar de ter opinião formada sobre o que é praticado pelas pessoas em nome das religiões e pelas próprias religiões.
Apesar de ter estudado numa escola católica (Escola Salesiana do Estoril) e de ter colaborado durante alguns anos da minha juventude em actividades que a paróquia de Alcântara levou a efeito (Centro Paroquial, Colónia de Férias etc...), afastei-me de todas essas actividades e da própria Igreja Católica por não estar de acordo com as práticas desta mesma Igreja.
Hoje não posso deixar de falar numa situação que de alguma maneira me incomoda.
Esta situação está relacionada com a Igreja Católica e mais concretamente com Fátima.
O que é que Fátima representa para as pessoas???
Cada um responderá por si.
Para mim é um local onde sinto necessidade de ir de vez em quando, porque dentro do recinto do Santuário existe uma tranquilidade e uma paz que me contagia.
Pena é que Fátima não seja só isso, pois quando saio do recinto, ou mesmo antes de entrar a sensação é completamente diferente.
Desde o movimento em torno dos restaurantes da zona, que me faz lembrar mais o que se passava na Feira Popular em Lisboa, onde funcionários dos vários restaurantes faziam o que podiam para levar clientes a esses espaços, quase nos empurrando lá para dentro, até ao negócio das barraquinhas onde se vendem todas as lembranças possíveis e imaginárias que não têm nada a ver com Fátima, tudo acontece num espaço que deveria ser bem mais respeitado.
O que me faz mais impressão é que pessoas que acreditam em Fátima como Terra de Milagres, pessoas que têm Fé, que vão ao ponto de pagar promessas algumas delas com sacrifícios físicos bem grandes, aceitem partilhar o mesmo espaço com tudo aquilo que se vê por lá. E o que me faz mais impressão ainda é que a Igreja Católica permita tudo isto e não faça nada para colocar um ponto final nesta situação.
Agora quero colocar então a questão me me está a incomodar. Da última vez que fui a Fátima apercebi-me que estava a ser construído um novo Santuário, grandioso e que certamente iria custar uns milhões largos de euros. Procurei ler algumas notícias sobre o referido Santuário e acompanhar de alguma forma o seu crescimento.
Vi agora em jornais diários alguma informação e tomei conhecimento de valores.
Fala-se em que o custo final deste novo Santuário seja de 90 milhões de Euros
Fala-se que irá ser construído um túnel rodoviário que custará mais uns milhões de Euros para poder ser construída mais uma praça pedonal junto ao novo Santuário.
Fiquei com a impressão que não tinha lido bem os valores que lá vinham, mas afinal não, estava tudo certo, era mesmo assim.
Fiquei incomodado com estas notícias.
Não pratico nenhuma religião, mas não critico ninguém por praticar.
O que eu não posso, é deixar de ter opinião formada sobre o que é praticado pelas pessoas em nome das religiões e pelas próprias religiões.
Apesar de ter estudado numa escola católica (Escola Salesiana do Estoril) e de ter colaborado durante alguns anos da minha juventude em actividades que a paróquia de Alcântara levou a efeito (Centro Paroquial, Colónia de Férias etc...), afastei-me de todas essas actividades e da própria Igreja Católica por não estar de acordo com as práticas desta mesma Igreja.
Hoje não posso deixar de falar numa situação que de alguma maneira me incomoda.
Esta situação está relacionada com a Igreja Católica e mais concretamente com Fátima.
O que é que Fátima representa para as pessoas???
Cada um responderá por si.
Para mim é um local onde sinto necessidade de ir de vez em quando, porque dentro do recinto do Santuário existe uma tranquilidade e uma paz que me contagia.
Pena é que Fátima não seja só isso, pois quando saio do recinto, ou mesmo antes de entrar a sensação é completamente diferente.
Desde o movimento em torno dos restaurantes da zona, que me faz lembrar mais o que se passava na Feira Popular em Lisboa, onde funcionários dos vários restaurantes faziam o que podiam para levar clientes a esses espaços, quase nos empurrando lá para dentro, até ao negócio das barraquinhas onde se vendem todas as lembranças possíveis e imaginárias que não têm nada a ver com Fátima, tudo acontece num espaço que deveria ser bem mais respeitado.
O que me faz mais impressão é que pessoas que acreditam em Fátima como Terra de Milagres, pessoas que têm Fé, que vão ao ponto de pagar promessas algumas delas com sacrifícios físicos bem grandes, aceitem partilhar o mesmo espaço com tudo aquilo que se vê por lá. E o que me faz mais impressão ainda é que a Igreja Católica permita tudo isto e não faça nada para colocar um ponto final nesta situação.
Agora quero colocar então a questão me me está a incomodar. Da última vez que fui a Fátima apercebi-me que estava a ser construído um novo Santuário, grandioso e que certamente iria custar uns milhões largos de euros. Procurei ler algumas notícias sobre o referido Santuário e acompanhar de alguma forma o seu crescimento.
Vi agora em jornais diários alguma informação e tomei conhecimento de valores.
Fala-se em que o custo final deste novo Santuário seja de 90 milhões de Euros
Fala-se que irá ser construído um túnel rodoviário que custará mais uns milhões de Euros para poder ser construída mais uma praça pedonal junto ao novo Santuário.
Fiquei com a impressão que não tinha lido bem os valores que lá vinham, mas afinal não, estava tudo certo, era mesmo assim.
Fiquei incomodado com estas notícias.
Tantos milhões de euros para se construir um novo Santuário em Fátima, quando já existe um que tem servido e bem os propósitos para que foi construído.
Para quê pergunto eu ?
Será que Deus e Nossa Senhora de Fátima vêm com bons olhos aquilo que quem os representa está a fazer?
Será que quem vai a Fátima não ficará com estas mesmas dúvidas que eu tenho?
Será que todos estes milhões de euros não seriam muito mais bem empregues na construção de casas para quem não as tem, hospitais com condições, infantários para quem não pode pagar os que já existem, apoios para a terceira idade, etc...etc...etc...
Será que Deus e Nossa Senhora de Fátima vêm com bons olhos aquilo que quem os representa está a fazer?
Será que quem vai a Fátima não ficará com estas mesmas dúvidas que eu tenho?
Será que todos estes milhões de euros não seriam muito mais bem empregues na construção de casas para quem não as tem, hospitais com condições, infantários para quem não pode pagar os que já existem, apoios para a terceira idade, etc...etc...etc...
Que me desculpem os que acreditam nesta Igreja, não é nada contra vocês, mas sim contra quem em nome de um Deus bom e misericordioso cria obras desta dimensão, esquecendo que vivemos num Mundo em que milhões de pessoas morrem de fome e de sede, sem casa e sem o mínimo de condições de vida.
Termino com uma frase que eu ouvi muitas vezes na minha infância e na minha juventude
Perdoai-lhes Senhor porque não sabem o que fazem.
Pedro Pampulim
domingo, 7 de outubro de 2007
MARISQUEIRA DA JU
Não sou das pessoas que só sabe dizer mal. Também sei reconhecer quando as coisas estão bem e penso que estas também devem ser divulgadas para que quem faz bem feito seja reconhecido e para que os outros sejam estimulados a seguir o exemplo.
Como já sabem moro na zona da Lourinhã e por aqui vou dando os meus passeios para ficar a conhecer a 100% esta zona.
Um local por onde passo muitas vezes é São Bernardino, até porque adoro ver o mar.
São Bernardino é um local tranquilo com uma praia agradável de onde se pode ver não muito longe Peniche e as Berlengas.
Num dos dias em que fui a São Bernardino era hora de almoço e já sentia necessidade de comer qualquer coisa. Por norma não entro muito facilmente em restaurantes que não conheça.
Nesse dia ao passar na estrada a caminho da praia, vi uma pequena placa que indicava um restaurante (Marisqueira da Ju) e depois de dizer para a minha mulher se queria parar para ver como era, chegando mesmo ao ponto de dizer que "se fosse um barrete, seria só aquela vez", resolvemos então experimentar.
Numa rua que não é visível da estrada principal, encontrámos o dito restaurante.
Parece um pequeno café local, mas lá dentro podemos encontrar uma pequena mas acolhedora sala de refeições e um pequeno café, ambas as salas decoradas com temas ligados ao mar. A dividir as salas um aquário (penso que se pode chamar assim) onde poderemos encontrar sapateiras, navalheiras, ameijoas, etc...
Fomos recebidos com simpatia, mas aquela simpatia que se vê que não é comercial, que não é só para tentar agradar.
Logo de principio gerou-se um empatia entre nós e as pessoas que gerem a Marisqueira da Ju. Daí a começar a conhecer um pouco mais daquele espaço e daquelas pessoas foi apenas um instante.
Para que fiquem a conhecer um pouco da Marisqueira da Ju posso dizer o seguinte.
Todas as pessoas que lá trabalham (quatro) são da mesma família. Um casal e duas filhas. A Ju e o Leonel e as filhas Paula e Sílvia. A Ju tem a seu cargo a cozinha contando para isso com a ajuda da Sílvia, a Paula tem a seu cargo a sala e faz os doces e o Leonel trata do balcão mas quando é necessário dá uma ajuda na sala.
O Leonel apesar de não gostar muito de peixe tem uma paixão grande pela pesca o que permite que a Marisqueira da Ju tenha normalmente peixe muito fresco e marisco muito bom, para além de que o conhecimento que têm do peixe e do marisco faça com que, quando o adquirem no mercado seja sempre de grande qualidade.
Não é difícil perceber que depois do primeiro dia em que fui á Marisqueira da Ju, muitos outros dias se seguiram. Posso até dizer que não passa uma semana sem que uma ou duas vezes se vá almoçar ou jantar naquele lugar. Até porque para além da qualidade dos alimentos ser muito boa, a sua confecção é caseira e os preços são perfeitamente acessíveis, isto para não falar na quantidade que é servida.
Para que possam ficar com um pouco mais de vontade de experimentar a Marisqueira da Ju, posso deixar aqui o nome de alguns dos pratos que lá se podem comer, alguns deles criados pela própria Ju.
Bife ao Mar, Mexilhão de caril com arroz branco, Feijoada de chocos, Arroz de Tamboril, Chocos fritos, Bacalhau á Casa e todo o peixe fresco que não é de "aviário" o pargo, as douradas, os carapaus etc...etc...etc...
Não podemos esquecer os mariscos como as navalheiras, as sapateiras e as ameijoas que são sempre uma especialidade e as entradas como por exemplo os patés caseiros de marisco e de atum e as miniaturas de croquetes e de rissóis sempre fresquinhas.
Penso que não é preciso dizer mais nada sobre este espaço que para além de ser da Ju, do Leonel, da Paula e da Sílvia também será vosso, porque eles fazem questão de dizer sempre que os clientes não são só clientes, são mais do que tudo amigos.
Foi isso que aconteceu entre nós e a Ju e toda a sua família.
Quando der um passeio pela zona da Lourinhã ou um passeio a caminho de Peniche, passe por São Bernardino e vá até á Marisqueira da Ju, é fácil de encontrar e a tal placa que me fez ir lá, ainda lá está.
Quero aqui agradecer desde já, á Ju ao Leonel á Paula e á Sílvia os bons momentos lá passados e as boas refeições que tivemos oportunidade de saborear.
Bem hajam e continuem no bom caminho que escolheram.
Pedro Pampulim
Como já sabem moro na zona da Lourinhã e por aqui vou dando os meus passeios para ficar a conhecer a 100% esta zona.
Um local por onde passo muitas vezes é São Bernardino, até porque adoro ver o mar.
São Bernardino é um local tranquilo com uma praia agradável de onde se pode ver não muito longe Peniche e as Berlengas.
Num dos dias em que fui a São Bernardino era hora de almoço e já sentia necessidade de comer qualquer coisa. Por norma não entro muito facilmente em restaurantes que não conheça.
Nesse dia ao passar na estrada a caminho da praia, vi uma pequena placa que indicava um restaurante (Marisqueira da Ju) e depois de dizer para a minha mulher se queria parar para ver como era, chegando mesmo ao ponto de dizer que "se fosse um barrete, seria só aquela vez", resolvemos então experimentar.
Numa rua que não é visível da estrada principal, encontrámos o dito restaurante.
Parece um pequeno café local, mas lá dentro podemos encontrar uma pequena mas acolhedora sala de refeições e um pequeno café, ambas as salas decoradas com temas ligados ao mar. A dividir as salas um aquário (penso que se pode chamar assim) onde poderemos encontrar sapateiras, navalheiras, ameijoas, etc...
Fomos recebidos com simpatia, mas aquela simpatia que se vê que não é comercial, que não é só para tentar agradar.
Logo de principio gerou-se um empatia entre nós e as pessoas que gerem a Marisqueira da Ju. Daí a começar a conhecer um pouco mais daquele espaço e daquelas pessoas foi apenas um instante.
Para que fiquem a conhecer um pouco da Marisqueira da Ju posso dizer o seguinte.
Todas as pessoas que lá trabalham (quatro) são da mesma família. Um casal e duas filhas. A Ju e o Leonel e as filhas Paula e Sílvia. A Ju tem a seu cargo a cozinha contando para isso com a ajuda da Sílvia, a Paula tem a seu cargo a sala e faz os doces e o Leonel trata do balcão mas quando é necessário dá uma ajuda na sala.
O Leonel apesar de não gostar muito de peixe tem uma paixão grande pela pesca o que permite que a Marisqueira da Ju tenha normalmente peixe muito fresco e marisco muito bom, para além de que o conhecimento que têm do peixe e do marisco faça com que, quando o adquirem no mercado seja sempre de grande qualidade.
Não é difícil perceber que depois do primeiro dia em que fui á Marisqueira da Ju, muitos outros dias se seguiram. Posso até dizer que não passa uma semana sem que uma ou duas vezes se vá almoçar ou jantar naquele lugar. Até porque para além da qualidade dos alimentos ser muito boa, a sua confecção é caseira e os preços são perfeitamente acessíveis, isto para não falar na quantidade que é servida.
Para que possam ficar com um pouco mais de vontade de experimentar a Marisqueira da Ju, posso deixar aqui o nome de alguns dos pratos que lá se podem comer, alguns deles criados pela própria Ju.
Bife ao Mar, Mexilhão de caril com arroz branco, Feijoada de chocos, Arroz de Tamboril, Chocos fritos, Bacalhau á Casa e todo o peixe fresco que não é de "aviário" o pargo, as douradas, os carapaus etc...etc...etc...
Não podemos esquecer os mariscos como as navalheiras, as sapateiras e as ameijoas que são sempre uma especialidade e as entradas como por exemplo os patés caseiros de marisco e de atum e as miniaturas de croquetes e de rissóis sempre fresquinhas.
Penso que não é preciso dizer mais nada sobre este espaço que para além de ser da Ju, do Leonel, da Paula e da Sílvia também será vosso, porque eles fazem questão de dizer sempre que os clientes não são só clientes, são mais do que tudo amigos.
Foi isso que aconteceu entre nós e a Ju e toda a sua família.
Quando der um passeio pela zona da Lourinhã ou um passeio a caminho de Peniche, passe por São Bernardino e vá até á Marisqueira da Ju, é fácil de encontrar e a tal placa que me fez ir lá, ainda lá está.
Quero aqui agradecer desde já, á Ju ao Leonel á Paula e á Sílvia os bons momentos lá passados e as boas refeições que tivemos oportunidade de saborear.
Bem hajam e continuem no bom caminho que escolheram.
Pedro Pampulim
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
O PODER LOCAL
O PODER LOCAL
Sei perfeitamente que nem todas as autarquias funcionam mal.
Sei que também não é possível estar tudo bem, mesmo que os autarcas tenham essa vontade.
O que também SEI é que as coisas podiam estar muito melhor se houvesse vontade política por parte de quem está á frente das autarquias.
Falo concretamente da Câmara Municipal da Lourinhã
Moro, vai para dois anos, em Fontelas, Freguesia do Reguengo Grande, Concelho da Lourinhã.
Para que se perceba onde fica Fontelas devo dizer que fica a sensivelmente 9 Km da Lourinhã e que por sua vez a Lourinhã fica a mais ou menos 60 Km de Lisboa, capital deste pequenino mas muito bonito Portugal que eu adoro. Também sinto necessidade de dizer que Fontelas fica a mais ou menos 12 Km do litoral. Estou a falar das praias e como exemplos posso dar: Areia Branca, São Bernardino etc...
Perguntam vocês porque estou com esta conversa toda.
Pois bem, é só para perceberem que 12 km são o suficiente para que por exemplo as pessoas que vivem em Fontelas tenham problemas bem graves que as pessoas que moram ou passam férias naquelas zonas que referi nem sequer os sintam.
Estou a falar da ÁGUA.
Um bem essencial que por estas bandas chega mal. E quando digo chega mal, estou a referir-me a qualidade, pressão etc... etc... etc...
Quando vim morar para esta zona pensei que viria morar para uma zona com qualidade de vida.
Pois é, mas enganei-me.
Apesar da casa ser nova, tive que mudar o esquentador porque a água não tem pressão suficiente para o fazer arrancar.
De dois em dois meses tenho que limpar os filtros das torneiras de segurança, porque estão cheios de pedras e a água não passa.
Isto para não falar de que, para beber água tenho que comprar engarrafada porque a qualidade desta é muito má.
E tudo isto porquê?
Porque os senhores autarcas sabem passar licenças de construção, para que mais casa sejam construídas, para que mais pessoas venham morar para as suas freguesias ou concelhos, mas esquecem-se do mais importante, que é criar infraestruturas para que as pessoas tenham condições para viverem com o mínimo de qualidade de vida.
Senhor Presidente da Câmara Municipal da Lourinhã
Não pense que estou a escrever estas linhas sem que primeiro me tenha deslocado aos serviços respectivos.
Mais do que uma vez me desloquei á Lourinhã.
Mais do que uma vez reclamei, a última das quais por escrito em impresso próprio perante um funcionário desses serviços.
O que é que é preciso fazer para que vejam em que condições estão os ramais que servem Fontelas e provavelmente outras zonas?
Será que só se lembram das pessoas destes locais quando há eleições?
Será que em Portugal passou a haver novamente Portugueses de 1ª e Portugueses de 2ª com havia antes do 25 de Abril de 1974?
Espero que alguém da Câmara Municipal da Lourinhã leia estas linhas e as faça chegar ao Senhor Presidente e que o Senhor Presidente faça alguma coisa para que situações destas sejam resolvidas e deixem de existir.
Pedro Pampulim
Sei perfeitamente que nem todas as autarquias funcionam mal.
Sei que também não é possível estar tudo bem, mesmo que os autarcas tenham essa vontade.
O que também SEI é que as coisas podiam estar muito melhor se houvesse vontade política por parte de quem está á frente das autarquias.
Falo concretamente da Câmara Municipal da Lourinhã
Moro, vai para dois anos, em Fontelas, Freguesia do Reguengo Grande, Concelho da Lourinhã.
Para que se perceba onde fica Fontelas devo dizer que fica a sensivelmente 9 Km da Lourinhã e que por sua vez a Lourinhã fica a mais ou menos 60 Km de Lisboa, capital deste pequenino mas muito bonito Portugal que eu adoro. Também sinto necessidade de dizer que Fontelas fica a mais ou menos 12 Km do litoral. Estou a falar das praias e como exemplos posso dar: Areia Branca, São Bernardino etc...
Perguntam vocês porque estou com esta conversa toda.
Pois bem, é só para perceberem que 12 km são o suficiente para que por exemplo as pessoas que vivem em Fontelas tenham problemas bem graves que as pessoas que moram ou passam férias naquelas zonas que referi nem sequer os sintam.
Estou a falar da ÁGUA.
Um bem essencial que por estas bandas chega mal. E quando digo chega mal, estou a referir-me a qualidade, pressão etc... etc... etc...
Quando vim morar para esta zona pensei que viria morar para uma zona com qualidade de vida.
Pois é, mas enganei-me.
Apesar da casa ser nova, tive que mudar o esquentador porque a água não tem pressão suficiente para o fazer arrancar.
De dois em dois meses tenho que limpar os filtros das torneiras de segurança, porque estão cheios de pedras e a água não passa.
Isto para não falar de que, para beber água tenho que comprar engarrafada porque a qualidade desta é muito má.
E tudo isto porquê?
Porque os senhores autarcas sabem passar licenças de construção, para que mais casa sejam construídas, para que mais pessoas venham morar para as suas freguesias ou concelhos, mas esquecem-se do mais importante, que é criar infraestruturas para que as pessoas tenham condições para viverem com o mínimo de qualidade de vida.
Senhor Presidente da Câmara Municipal da Lourinhã
Não pense que estou a escrever estas linhas sem que primeiro me tenha deslocado aos serviços respectivos.
Mais do que uma vez me desloquei á Lourinhã.
Mais do que uma vez reclamei, a última das quais por escrito em impresso próprio perante um funcionário desses serviços.
O que é que é preciso fazer para que vejam em que condições estão os ramais que servem Fontelas e provavelmente outras zonas?
Será que só se lembram das pessoas destes locais quando há eleições?
Será que em Portugal passou a haver novamente Portugueses de 1ª e Portugueses de 2ª com havia antes do 25 de Abril de 1974?
Espero que alguém da Câmara Municipal da Lourinhã leia estas linhas e as faça chegar ao Senhor Presidente e que o Senhor Presidente faça alguma coisa para que situações destas sejam resolvidas e deixem de existir.
Pedro Pampulim
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